ATIVIDADE 31
Objeto de Aprendizagem: Indicadores Socioeconômicos
do Continente Asiático
Competências da BNCC: EF09GE09 / EF09GE04 /
EF09GE14
1- Observe as imagens e responda.
Na imagem, paisagem de
Tóquio, metrópole japonesa onde vivem aproximadamente 38 milhões de pessoas,
2018.
Moradias precárias em um
bairro de Dhaka, 2017, localizada em Bangladesh. Nessa cidade vivem
aproximadamente 20 milhões de pessoas.
Explique como os países asiáticos
demonstram diferentes realidades socioeconômicas, destacando ao menos dois
exemplos.
Texto Auxiliar
DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS NA ÁSIA: UM CONTINENTE DE CONTRASTES
A Ásia é o continente mais populoso e territorialmente extenso do planeta, abrigando cerca de 60% da população mundial. Essa diversidade demográfica se reflete em profundas desigualdades socioeconômicas entre seus países e regiões. Enquanto nações como Japão, Coreia do Sul e Singapura apresentam altos índices de desenvolvimento humano (IDH), outras como Afeganistão, Iêmen e Bangladesh enfrentam sérios desafios relacionados à pobreza, educação e saúde pública.
Segundo o relatório “Ásia 2050” do Banco Asiático de Desenvolvimento, o continente tem registrado crescimento econômico acelerado nas últimas décadas, impulsionado pela industrialização e pelo avanço tecnológico. No entanto, esse crescimento não tem sido inclusivo: mais de 1 bilhão de pessoas ainda vivem em situação de pobreza, especialmente em áreas rurais e periferias urbanas.
A desigualdade entre zonas urbanas e rurais é um dos principais fatores que perpetuam a exclusão social. Em países como Índia e Indonésia, o acesso à educação, saneamento básico e serviços de saúde é significativamente menor nas áreas rurais. Além disso, o sistema de castas na Índia, embora oficialmente abolido, continua influenciando o acesso a oportunidades, especialmente entre os grupos Dalits e Adivasis.
Outro fator relevante é a corrupção, que desvia recursos públicos e dificulta a implementação de políticas sociais eficazes. Em países como Bangladesh, Paquistão e Filipinas, a corrupção é apontada como um obstáculo ao desenvolvimento e à redução da pobreza.
A urbanização acelerada também contribui para o agravamento das desigualdades. Grandes metrópoles como Mumbai, Jacarta e Manila enfrentam problemas como favelização, superlotação e falta de infraestrutura. Segundo o Banco Mundial, cerca de 16% da população do sul da Ásia vive com menos de US$ 1,90 por dia, o que caracteriza extrema pobreza.
Apesar dos desafios, alguns países asiáticos têm adotado políticas públicas de inclusão, como programas de transferência de renda, investimentos em educação e expansão da infraestrutura básica. A China, por exemplo, conseguiu retirar milhões de pessoas da pobreza extrema nos últimos anos por meio de subsídios e desenvolvimento regional.
Em resumo, a Ásia é marcada por contrastes profundos: crescimento econômico acelerado em algumas regiões e pobreza persistente em outras. Compreender esses fatores é essencial para analisar as desigualdades socioeconômicas do continente e propor soluções que promovam um desenvolvimento mais justo e sustentável.
Fonte: Microsoft Copilot, 2025.
2- A Ásia é o continente mais populoso do mundo, abrigando países com economias altamente desenvolvidas, como Japão e Coreia do Sul, e outros com baixos índices de desenvolvimento humano, como Afeganistão e Iêmen.
Explique como essa diversidade econômica
impacta a distribuição de renda e o acesso a serviços básicos entre os países
asiáticos.
3- Segundo o Banco Asiático de
Desenvolvimento, o crescimento econômico acelerado da Ásia não tem sido justo
nem inclusivo, mantendo grande parte da população em situação de pobreza.
Com base nessa afirmação, analise os desafios
enfrentados pelos governos asiáticos para promover um desenvolvimento mais
equitativo.
4- Em países como Índia e Bangladesh, a urbanização acelerada tem gerado grandes metrópoles com contrastes sociais evidentes.
Explique como o crescimento desordenado das cidades asiáticas contribui para o aumento das desigualdades socioeconômicas.
5- O sistema de castas na Índia, embora oficialmente abolido, ainda influencia o acesso à educação, saúde e trabalho.
Analise como esse sistema perpetua
desigualdades sociais e econômicas no país.
6- A China e a Índia são exemplos de países que, apesar de apresentarem crescimento econômico elevado, enfrentam sérios problemas de desigualdade social.
Explique como é possível conciliar
crescimento econômico com inclusão social nesses países.
7- Em regiões como o Sudeste Asiático, milhões de pessoas vivem com menos de US$ 1,90 por dia, segundo dados do Banco Mundial.
Analise os fatores históricos, culturais
ou políticos que contribuem para a persistência da pobreza extrema nessa
região.
8- A desigualdade entre áreas urbanas e rurais é um problema recorrente em países asiáticos.
Explique dois desafios enfrentados pelas
populações rurais em comparação às urbanas e como isso afeta o desenvolvimento
regional.
9- A falta de acesso à educação de qualidade é um dos principais fatores que perpetuam a desigualdade social em países asiáticos.
Explique como políticas educacionais
podem contribuir para a redução das desigualdades no continente.
10- Em países como Afeganistão e Iêmen, os indicadores de desenvolvimento humano são extremamente baixos, com altas taxas de analfabetismo e mortalidade infantil.
Analise como conflitos armados e
instabilidade política agravam as desigualdades socioeconômicas nesses
países.
GABARITO
1-
•países como a China e a Índia, que, mesmo possuindo alguns
indicadores sociais ruins, vêm apresentando, nos últimos anos, crescimento
econômico elevado;
•o Japão, que
apresenta elevado nível de industrialização e indicadores socioeco nômicos com
valores expressivos;
•em alguns
países, principalmente os situados no sul do continente, podemos constatar que
mais de 16% das pessoas vivem com menos de 1,90 dólar por dia, ou seja, parte
da população vive em condições de extrema pobreza.
2- Os alunos devem explicar que a diversidade econômica entre países
asiáticos impacta diretamente na distribuição de renda e acesso a serviços, com
países mais ricos oferecendo melhores condições, enquanto os mais pobres
enfrentam carências em saúde, educação e infraestrutura.
3- A resposta deve destacar os desafios como: desigualdade persistente,
baixa mobilidade social, concentração de riqueza e necessidade de políticas
públicas inclusivas que garantam acesso igualitário à educação, saúde e
emprego.
4- Espera-se que o aluno explique como o crescimento urbano acelerado e
sem planejamento causa favelização, falta de infraestrutura básica,
desigualdade de acesso a oportunidades, e segregação socioespacial.
5- Deve-se analisar que, mesmo após a abolição oficial, a estrutura de
castas ainda influencia práticas sociais, limitando o acesso de grupos
marginalizados à educação, empregos qualificados e ascensão social.
6- Espera-se que o aluno explique que é necessário investir em
políticas públicas inclusivas, distribuir melhor os frutos do crescimento e
garantir acesso igualitário aos serviços básicos para todos os grupos sociais.
7- A resposta deve abordar que fatores como colonização, guerras,
instabilidade política, regimes autoritários e desigualdade histórica
contribuíram para a permanência da pobreza extrema no Sudeste Asiático.
8- Espera-se que os alunos apontem desafios como o difícil acesso à
educação e saúde, infraestrutura precária, baixa diversificação econômica rural
e êxodo rural, o que afeta o equilíbrio do desenvolvimento nacional.
9- Deve-se destacar que políticas educacionais inclusivas, com
ampliação de acesso, qualidade no ensino e valorização de professores, ajudam a
reduzir a desigualdade e promover maior mobilidade social.
10- O aluno deve relacionar que os conflitos armados e instabilidades políticas provocam a destruição de infraestrutura, dificultam a oferta de serviços públicos, limitam investimentos, e agravam a pobreza e a exclusão social.
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