domingo, 27 de julho de 2025

Atividade 31 de Geografia - 9ª série - Anos Finais - Indicadores Socioeconômicos do Continente Asiático

ATIVIDADE 31

Objeto de Aprendizagem: Indicadores Socioeconômicos do Continente Asiático

Competências da BNCC: EF09GE09 / EF09GE04 / EF09GE14

 

1- Observe as imagens e responda.

 

Na imagem, paisagem de Tóquio, metrópole japonesa onde vivem aproximadamente 38 milhões de pessoas, 2018.

 



Moradias precárias em um bairro de Dhaka, 2017, localizada em Bangladesh. Nessa cidade vivem aproximadamente 20 milhões de pessoas.

 

Explique como os países asiáticos demonstram diferentes realidades socioeconômicas, destacando ao menos dois exemplos.

 

Texto Auxiliar

DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS NA ÁSIA: UM CONTINENTE DE CONTRASTES

A Ásia é o continente mais populoso e territorialmente extenso do planeta, abrigando cerca de 60% da população mundial. Essa diversidade demográfica se reflete em profundas desigualdades socioeconômicas entre seus países e regiões. Enquanto nações como Japão, Coreia do Sul e Singapura apresentam altos índices de desenvolvimento humano (IDH), outras como Afeganistão, Iêmen e Bangladesh enfrentam sérios desafios relacionados à pobreza, educação e saúde pública.

Segundo o relatório “Ásia 2050” do Banco Asiático de Desenvolvimento, o continente tem registrado crescimento econômico acelerado nas últimas décadas, impulsionado pela industrialização e pelo avanço tecnológico. No entanto, esse crescimento não tem sido inclusivo: mais de 1 bilhão de pessoas ainda vivem em situação de pobreza, especialmente em áreas rurais e periferias urbanas.

A desigualdade entre zonas urbanas e rurais é um dos principais fatores que perpetuam a exclusão social. Em países como Índia e Indonésia, o acesso à educação, saneamento básico e serviços de saúde é significativamente menor nas áreas rurais. Além disso, o sistema de castas na Índia, embora oficialmente abolido, continua influenciando o acesso a oportunidades, especialmente entre os grupos Dalits e Adivasis.

Outro fator relevante é a corrupção, que desvia recursos públicos e dificulta a implementação de políticas sociais eficazes. Em países como Bangladesh, Paquistão e Filipinas, a corrupção é apontada como um obstáculo ao desenvolvimento e à redução da pobreza.

A urbanização acelerada também contribui para o agravamento das desigualdades. Grandes metrópoles como Mumbai, Jacarta e Manila enfrentam problemas como favelização, superlotação e falta de infraestrutura. Segundo o Banco Mundial, cerca de 16% da população do sul da Ásia vive com menos de US$ 1,90 por dia, o que caracteriza extrema pobreza.

Apesar dos desafios, alguns países asiáticos têm adotado políticas públicas de inclusão, como programas de transferência de renda, investimentos em educação e expansão da infraestrutura básica. A China, por exemplo, conseguiu retirar milhões de pessoas da pobreza extrema nos últimos anos por meio de subsídios e desenvolvimento regional.

Em resumo, a Ásia é marcada por contrastes profundos: crescimento econômico acelerado em algumas regiões e pobreza persistente em outras. Compreender esses fatores é essencial para analisar as desigualdades socioeconômicas do continente e propor soluções que promovam um desenvolvimento mais justo e sustentável.

Fonte: Microsoft Copilot, 2025.

 

2- A Ásia é o continente mais populoso do mundo, abrigando países com economias altamente desenvolvidas, como Japão e Coreia do Sul, e outros com baixos índices de desenvolvimento humano, como Afeganistão e Iêmen. 

Explique como essa diversidade econômica impacta a distribuição de renda e o acesso a serviços básicos entre os países asiáticos. 

 

3- Segundo o Banco Asiático de Desenvolvimento, o crescimento econômico acelerado da Ásia não tem sido justo nem inclusivo, mantendo grande parte da população em situação de pobreza. 

Com base nessa afirmação, analise os desafios enfrentados pelos governos asiáticos para promover um desenvolvimento mais equitativo. 

 

4- Em países como Índia e Bangladesh, a urbanização acelerada tem gerado grandes metrópoles com contrastes sociais evidentes. 

Explique como o crescimento desordenado das cidades asiáticas contribui para o aumento das desigualdades socioeconômicas. 


5- O sistema de castas na Índia, embora oficialmente abolido, ainda influencia o acesso à educação, saúde e trabalho. 

Analise como esse sistema perpetua desigualdades sociais e econômicas no país. 

 

6- A China e a Índia são exemplos de países que, apesar de apresentarem crescimento econômico elevado, enfrentam sérios problemas de desigualdade social. 

Explique como é possível conciliar crescimento econômico com inclusão social nesses países. 

 

7- Em regiões como o Sudeste Asiático, milhões de pessoas vivem com menos de US$ 1,90 por dia, segundo dados do Banco Mundial. 

Analise os fatores históricos, culturais ou políticos que contribuem para a persistência da pobreza extrema nessa região. 

 

8- A desigualdade entre áreas urbanas e rurais é um problema recorrente em países asiáticos. 

Explique dois desafios enfrentados pelas populações rurais em comparação às urbanas e como isso afeta o desenvolvimento regional. 

 

9- A falta de acesso à educação de qualidade é um dos principais fatores que perpetuam a desigualdade social em países asiáticos. 

Explique como políticas educacionais podem contribuir para a redução das desigualdades no continente. 

 

10- Em países como Afeganistão e Iêmen, os indicadores de desenvolvimento humano são extremamente baixos, com altas taxas de analfabetismo e mortalidade infantil. 

Analise como conflitos armados e instabilidade política agravam as desigualdades socioeconômicas nesses países. 

 

GABARITO

1-     •países como a China e a Índia, que, mesmo possuindo alguns indicadores sociais ruins, vêm apresentando, nos últimos anos, crescimento econômico elevado;

•o Japão, que apresenta elevado nível de industrialização e indicadores socioeco nômicos com valores expressivos;

•em alguns países, principalmente os situados no sul do continente, podemos constatar que mais de 16% das pessoas vivem com menos de 1,90 dólar por dia, ou seja, parte da população vive em condições de extrema pobreza.

 

2-     Os alunos devem explicar que a diversidade econômica entre países asiáticos impacta diretamente na distribuição de renda e acesso a serviços, com países mais ricos oferecendo melhores condições, enquanto os mais pobres enfrentam carências em saúde, educação e infraestrutura.

 

3-     A resposta deve destacar os desafios como: desigualdade persistente, baixa mobilidade social, concentração de riqueza e necessidade de políticas públicas inclusivas que garantam acesso igualitário à educação, saúde e emprego.

 

4-     Espera-se que o aluno explique como o crescimento urbano acelerado e sem planejamento causa favelização, falta de infraestrutura básica, desigualdade de acesso a oportunidades, e segregação socioespacial.

 

5-     Deve-se analisar que, mesmo após a abolição oficial, a estrutura de castas ainda influencia práticas sociais, limitando o acesso de grupos marginalizados à educação, empregos qualificados e ascensão social.

 

6-     Espera-se que o aluno explique que é necessário investir em políticas públicas inclusivas, distribuir melhor os frutos do crescimento e garantir acesso igualitário aos serviços básicos para todos os grupos sociais.

 

7-     A resposta deve abordar que fatores como colonização, guerras, instabilidade política, regimes autoritários e desigualdade histórica contribuíram para a permanência da pobreza extrema no Sudeste Asiático.

 

8-     Espera-se que os alunos apontem desafios como o difícil acesso à educação e saúde, infraestrutura precária, baixa diversificação econômica rural e êxodo rural, o que afeta o equilíbrio do desenvolvimento nacional.

 

9-     Deve-se destacar que políticas educacionais inclusivas, com ampliação de acesso, qualidade no ensino e valorização de professores, ajudam a reduzir a desigualdade e promover maior mobilidade social.

 

10-  O aluno deve relacionar que os conflitos armados e instabilidades políticas provocam a destruição de infraestrutura, dificultam a oferta de serviços públicos, limitam investimentos, e agravam a pobreza e a exclusão social.

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