Atividade 27 de Geografia - 9ª série - Anos Finais - Relevo e Hidrografia da Ásia

ATIVIDADE 27

Objeto de Aprendizagem: Relevo e Hidrografia da Ásia.

Competências da BNCC: EF09GE01 / EF09GE02 / EF09GE03 / EF09GE04 / EF09GE05 / EF09GE07 / EF09GE09 / EF09GE10 / EF09GE13 / EF09GE14 / EF09GE15 / EF09GE16 / EF09GE17 / EF09GE18

  

Leia o texto e responda as questões abaixo

O RELEVO E A HIDROGRAFIA DA ÁSIA

O continente asiático é uma imensa extensão de terra contínua com diversas ilhas agrupadas em suas costas. Algumas dessas ilhas constituem países, como o Japão, o Sri Lanka, a Indonésia e as Filipinas. O continente asiático é marcado por extensas planícies, algumas das quais são consideradas as maiores ou as mais férteis do mundo.

Quatro grandes planícies destacam-se nesse continente: a Mesopotâmica (na bacia dos rios Tigre e Eufrates); a Indo-gangética (na Índia); as planícies do norte e do litoral oriental da China; e as planícies da porção ocidental da Sibéria. Na cordilheira do Himalaia, a cerca de 8 mil metros de altitude, nasce um grande rio da Ásia, o Ganges, que, com o Rio Indo, forma a extensa e fértil Planície Indo-gangética.

Essa planície é uma das áreas mais populosas e povoadas do mundo. A metade norte do continente asiático é marcada por rios volumosos que banham uma das maiores planícies do mundo, a Planície da Sibéria Ocidental. Parte dessa grande planície é recoberta pelo tchernozion, um solo negro e extremamente fértil.

Extensos planaltos ocupam grandes áreas do continente asiático. Na porção central do continente, ergue-se a Cordilheira do Himalaia com montanhas de altitudes superiores a 8 mil metros, que fazem dela a mais elevada cordilheira do mundo.

 

Essa cordilheira é formada por processos de dobramentos modernos, ou seja, ocorridos na Era Cenozoica (há 65 milhões de anos), a partir da colisão de duas placas tectônicas. Nessa cordilheira, localiza-se o Monte Everest, que marca a fronteira entre o Nepal e o Tibete (China). Com cerca de 8 850 metros de altitude, essa montanha impõe-se como o mais elevado pico do planeta.

Ao norte da Cordilheira do Himalaia se estende o Planalto do Tibete. Esse planal to, com altitude média de aproximadamente 5 mil metros, abriga as nascentes de vários dos principais rios asiáticos, como o Mekong, o Brahmaputra e o Indo, além de dois dos mais importantes rios chineses, o Yang-tsé (ou Rio Azul) e o Hoang-ho (ou Rio Amarelo).

 

FONTE: TORREZANI, Neiva Camargo. Vontade de saber: Geografia: 8º ano: ensino fundamental: anos finais. São Paulo: Quinteto Editorial, 2018. ISBN 978-85-8392-159-2.

1. Quais são os países formados por ilhas que pertencem ao continente asiático mencionados no texto? 

2. Por que as planícies asiáticas são consideradas tão importantes para o continente?

3. O que caracteriza a Planície Indo-gangética e por que ela é considerada uma das mais povoadas do mundo?

4. Como os rios da metade norte do continente asiático influenciam a fertilidade da região?

5. Explique como se formou a Cordilheira do Himalaia, segundo o texto.

6. Qual é a importância do Monte Everest para o relevo asiático e onde ele está localizado?

7. Descreva a função do Planalto do Tibete na hidrografia do continente asiático.

8. Quais são os principais rios asiáticos que têm suas nascentes no Planalto do Tibete?

9. O que é o tchernozion mencionado no texto e qual seu impacto na agricultura asiática?

10. Compare as características dos planaltos e planícies asiáticos com base nas informações do texto.

 

Leia o texto para resolução da questão abaixo

OS TSUNAMIS

 

 

Tsunami no final de 2004 matou 230 mil; veja lista dos principais desastres no mundo | Mundo | G1

 

Um tsunami é uma onda marinha desencadeada por um evento submarino como um terremoto ou um deslizamento, ou pela erupção de um vulcão marinho. [...] Esses eventos empurram ou deslocam uma grande massa de água oceânica sobrejacente e essa perturbação é transformada em uma onda que percorre o oceano com velocidades de até 800 km/h. No meio do mar, onde a coluna d’água é pro funda, os tsunamis dificilmente são perceptíveis. Entretanto, quando se aproximam de águas costeiras rasas, as ondas tornam-se íngremes e empilham-se até se tornarem destrutivamente enormes – às vezes, com mais de 20 m. O tsunami gerado pela explosão do vulcão Krakatoa, na Indonésia, em 1883, atingiu 40 m de altura e afogou 36 mil pessoas na região costeira próxima. [...] Tsunamis desastrosos são ameaças para 22 países que cercam o oceano Pacífico. Também são conhecidos por causar danos em países costeiros atlânticos, embora ocorram com menos frequência no Atlântico do que no Pacífico. Devido ao fato de os tsunamis serem tão destrutivos, foram iniciados (e devem ser expandidos) programas para reduzir seus danos. O Centro do Pacífico de Advertências sobre Tsunamis rapidamente localiza os terremotos submarinos, estima seu potencial de desencadear um tsunami e rapidamente adverte países que possam estar em perigo. Uma advertência pode ser divulgada até algumas horas antes da chegada do tsunami, permitindo a evacuação de populações cos teiras. Uma situação mais difícil surge quando um tsunami gerado por um terremoto chega tão rápido que não há tempo de advertir as comunidades próximas. Esse foi o caso do mortal tsunami na Papua Nova Guiné em 1998, quando cerca de 3 mil pessoas morreram. As comunidades podem ser pro tegidas nesses casos com a construção de barreiras para bloquear a inundação do mar, mas tal construção é custosa e está sendo testada de forma significativa apenas no Japão.

Abaixo segue uma lista de coisas [...] para fazer se você vive em uma área sujeita a tsunamis:

•Se você sentir um forte terremoto, dirija-se rapidamente para longe das planícies costeiras, até os terrenos mais altos.

•Se você ouvir que um terremoto ocorreu sob o oceano ou em uma área costeira, prepare-se para mudar para terrenos mais altos.

•Os tsunamis assinalam, algumas vezes, sua chegada por uma prévia elevação e recuo da água costeira, e essa advertência natural deve ser levada em consideração.

•Pessoas já perderam vidas por descer à praia para ver um tsunami. Não cometa o mesmo erro.

•Siga as orientações de sua organização local de emergência.

FONTE: PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. 4. ed. Porto Alegre: Bookman. 2006. p. 491.

 

11. Explique como os tsunamis se formam e por que eles se tornam tão perigosos ao se aproximarem das áreas costeiras.

12. Quais medidas podem ser tomadas para reduzir os danos causados pelos tsunamis, segundo o texto?

  

GABARITO

1. Japão, Sri Lanka, Indonésia e Filipinas.

2. São grandes áreas férteis, que favorecem a agricultura e o povoamento.

3. É formada pelos rios Ganges e Indo, tem solo fértil e abriga uma grande população.

4. Eles banham a Planície da Sibéria Ocidental, contribuindo para a fertilidade do solo e desenvolvimento agrícola.

5. Formou-se na Era Cenozoica, por meio do dobramento moderno causado pela colisão de placas tectônicas.

6. É o ponto mais alto do planeta, localizado na fronteira entre o Nepal e o Tibete (China), com cerca de 8.850 metros de altitude.

7. É uma região elevada que abriga nascentes de diversos rios importantes, contribuindo para a hidrografia asiática.

8. Mekong, Brahmaputra, Indo, Yang-tsé (Rio Azul) e Hoang-ho (Rio Amarelo).

9. Solo negro extremamente fértil que recobre parte da Planície da Sibéria Ocidental, importante para atividades agrícolas.

10. As planícies são extensas e férteis, usadas para cultivo e ocupação populacional; os planaltos são áreas elevadas, importantes na formação de rios e montanhas.

11. Os tsunamis se formam a partir de eventos submarinos como terremotos, deslizamentos ou erupções vulcânicas, que deslocam grandes massas de água. No mar profundo, são difíceis de perceber, mas ao se aproximarem da costa, tornam-se íngremes, crescem em altura e podem causar grandes destruições.

12. Para reduzir danos, há programas de monitoramento e advertência, como o do Centro do Pacífico, que emite alertas antecipados. Também é possível construir barreiras de proteção, ainda que custosas, e seguir recomendações como evacuar para áreas altas após terremotos e reconhecer os sinais naturais de um tsunami.