domingo, 15 de julho de 2018

PROVA 1


1- Leia as letras das canções.

Só Love
Claudinho e Buchecha
Quero, de novo com você
Me atracar com gosto
Corpo, alma e coração
Venero, demais o meu prazer
Controlo o calendário
Sem utilizar as mãos...
Amor vou esperar
Prá ter o seu prazer
Seu corpo
É mais quente que o sol
Eu vivo a sonhar
Pensando em você
Delírios de jogar futebol
Só love, só love...


Rap da Felicidade
Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente 
Na favela em que nasci e poder me orgulhar
E ter a consciência
Que o pobre tem seu lugar.
Minha cara autoridade,
Eu já não sei o que fazer
Com tanta violência; eu sinto medo de viver
Pois moro na favela e sou muito desrespeitado
A tristeza e alegria que caminham lado a lado
Mas sou interrompido a tiro de metralhadora.
Enquanto ricos moram numa casa grande e bela
O pobre é humilhado, esculachado na favela.
Já não aguento mais essa onda de violência.
Só peço, autoridade, um pouco mais de competência.(...)

1- As duas músicas têm em comum:

(A) O tema central por que ambas falam de sentimento romântico.
(B) Ambas as letras exprimem o sentimento de revolta da realidade que vivem.
(C) O fato de retratarem o que pensavam preocupando-se com a linguagem culta.
(D) O gênero musical típico da periferia brasileira.

2- As músicas são características de que gênero musical?

(A)   Hip Hop.
(B)   Dance.
(C)   Funk.
(D)  Rock.

3- A segunda letra faz referência:

(A) A realidade da marginalidade brasileira típica de grandes cidades que sofrem com a violência.
(B) Apesar da realidade retratada a música não condiz com a realidade brasileira.
(C) A música é antiga e não reflete a realidade da sociedade brasileira.
(D) O assunto retratado na letra da canção é um caso isolado de uma cidade brasileira, Rio de Janeiro.

 Texto 3

A CARROÇA
Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me para dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
Após algum tempo, ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:
– Além do canto dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
– Estou ouvindo um barulho de carroça.
– Isso mesmo – disse meu pai – e é uma carroça vazia!
Perguntei a ele:
– Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
– Ora – respondeu meu pai – é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grosseria inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar ser o dono da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
– Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!

4- O tema central do texto é indicado em qual alternativa?
(A) A carroça faz barulho por falta de reparos e por isso suas folgas são ouvidas de longe.
(B) Muitas vezes as pessoas externalizam  mágoas, pensamentos ou problemas através de discussões que tumultuam o ambiente.
(C) A carroça exprime a ideia de que quanto mais barulho menos problemas as pessoas expressam.
(D) Alguns sentimentos positivos são expressos pelo barulho da carroça.

Texto 4

O MONGE MORDIDO
      Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora do rio o escorpião o picou.
Devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
     — Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!
     O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu: — Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.
Nem sempre estamos preparado para lhe dar com pessoas diferentes, mas temos que reconhecer nossas qualidades e ajudar o próximo, independentemente se outro o faz ou não.

5- Assinale o item que representa o tema central do texto.
(A) Na vida não existem pessoas que não reconheçam o que é feito por elas.
(B) Não se deve ajudar estranhos mesmo quando estão em extrema necessidade.
(C) Não é por que alguém é diferente que devemos ser diferentes, cada um tem sua personalidade, devemos fazer o bem sem ver a quem.
(D) Em todos os lugares existem pessoas dispostas a ajudar o próximo.

Leia e responda.
Como opera a máfia que transformou o Brasil
num dos campeões da fraude de medicamentos

É um dos piores crimes que se podem
cometer. As vítimas são homens, mulheres e
crianças doentes — presas fáceis, capturadas na
esperança de recuperar a saúde perdida. A máfia
dos medicamentos falsos é mais cruel do que as
quadrilhas de narcotraficantes. Quando alguém
decide cheirar cocaína, tem absoluta consciência
do que coloca no corpo adentro. Às vítimas dos que
falsificam remédios não é dada oportunidade de
escolha. Para o doente, o remédio é compulsório.
Ou ele toma o que o médico lhe receitou ou
passará a correr risco de piorar ou até morrer.
Nunca como hoje os brasileiros entraram numa
farmácia com tanta reserva.

6- Segundo a autora, “um dos piores crimes que se podem cometer” é:
a) venda de narcóticos.
b) a falsificação dos remédios.
c) a receita de remédios falsos.
d) a venda abusiva de remédios.

7- Leia o texto abaixo.
E aí tem a do foguete espacial. O eletricista foi
consertar o foguete. Demorou a achar o defeito.
Quando terminou e ia sair, estava tudo fechado. Ele
tentou se comunicar com a torre de comando, mas
foi jogado ao chão com o impacto do foguete
começando a subir. Correu para a cabine e viu um
homenzinho verde dirigindo o foguete.
— Para onde estamos indo?
E o homenzinho:
— Você eu não sei. Eu estou voltando pra casa.

O homenzinho verde que estava dirigindo o foguete era um
a) anão de jardim de roupa verde.
b) astronauta em treinamento.
c) ladrão roubando o foguete.
d) marciano voltando pra casa.

Leia os textos.
Texto I
“Sou completamente a favor da flexibilização das
relações trabalhistas, pois a velhíssima legislação
brasileira, além de anacrônica, vem comprometendo
seriamente a nossa competitividade em nível global.”
Texto II
“É uma falácia dizer que com a eliminação dos
direitos trabalhistas se criarão mais empregos. O
trabalhador brasileiro já é por demais castigado para
suportar mais essa provocação.” (O Povo, 17 abr.
1997.)

8- Os textos acima tratam do mesmo assunto,
ou seja, da relação entre patrão e empregado. Os
dois se diferenciam, porém, pela abordagem
temática. O texto II em relação ao texto I apresenta
uma
a) ironia.
b) semelhança.
c) oposição.
d) aceitação.

A FLORESTA DO CONTRÁRIO
Todas as florestas existem antes dos homens.
Elas estão lá e então o homem chega, vai
destruindo, derruba as árvores, começa a construir
prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto. E
poluição também.
Mas nesta floresta aconteceu o contrário. O que
havia antes era uma cidade dos homens, dessas
bem poluídas, feia, suja, meio neurótica.
Então as árvores foram chegando, ocupando
novamente o espaço, conseguiram expulsar toda
aquela sujeira e se instalaram no lugar.
É o que se poderia chamar de vingança da
natureza – foi assim que terminou seu relato o amigo
beija-flor.
Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas
as flores – aliás, um colibri bem assanhado, passava
flor por ali, ele já sapecava um beijão.
Agora o Nan havia entendido por que uma ou
outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou
bem melhor assim.
Algumas árvores chegaram a engolir casas
inteiras.
Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar.
Só que o Nan não podia, precisava partir sem
demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava
namorando apertado a uma outra florzinha, era
melhor não atrapalhar.

9- No trecho “Elas estão lá e então o homem
chega, ...”, a palavra destacada refere-se a:
a) flores.
b) casas.
c) florestas.
d) árvores.

O HOMEM QUE ENTROU PELO CANO

Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio
incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se
acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou
quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez
ou outra um desvio, era uma seção que terminava
em torneira.
Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou
monótono. O cano por dentro não era interessante.
No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher.
Uma criança brincava.
Então percebeu que as engrenagens giravam e
caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso,
uma água límpida. E a cara da menina aparecia
redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou:
“Mamãe, tem um homem dentro da pia”.
Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A
menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo
esgoto.

10- Na frase “Mamãe, tem um homem dentro
da pia.”, o verbo empregado representa, no
contexto, uma marca de:
a) registro oral formal.
b) registro oral informal.
c) falar regional.
d) falar caipira.

Leia o texto para responder a questão a seguir:

Epitáfio
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
[...]
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
[...]

11- O tema central da letra da música é
a) a eternização do amor como solução para
os problemas da vida.
b) o arrependimento por não ter podido
aproveitar mais as coisas da vida.
c) a preocupação por não saber o que fazer
nas diversas situações de vida.
d) o sentimento de morte que perpassa todas
as simples situações da vida.

Leia o texto para responder a questão a seguir:

CONVERSA FIADA

Era uma vez um homem muito velho que,
por não ter muito o que fazer, ficava pescando num
lago. Era uma vez um menino muito novo que também
não tinha muito o que fazer e ficava pescando no
mesmo lago.
Um dia, os dois se encontraram, lado a lado,
na pescaria, e no mesmo momento, exatamente no
mesmo instante, sentiram aquela puxadinha que
indica que o peixe mordeu a isca. [...] Quando
apareceram os respectivos peixes, porém,
decepção: o peixe do menino era muito velho e o
peixe do velho era muito novo!
O velho disse para o menino:
– Você não pode pescar esse peixe tão
velho! Deixe que ele viva o pouco da vida que lhe
resta.
O menino respondeu:
– E o que você vai fazer com este peixe tão
novo? Ele é tão pequeno... deixe que ele viva mais
um pouco!
O velho e o menino olharam um para o
outro e, sem perder tempo, jogaram os peixes no
lago. Ficaram amigos e agora, quando não têm muito o
que fazer, vão até o lago, cumprimentam os peixes
e matam o tempo jogando conversa fora.

12- O fato responsável pelo desenrolar da
história é
a) o encontro e a pescaria do menino com o
velho no lago.
b) o peixe do velho ser muito velho.
c) o peixe do menino ser novo e pequeno.
d) o retorno dos peixes ao lago.

O PÁSSARO MAIS FALANTE

Está cansado de falar com as paredes?
Arrume então uma papagaio-cinza -africano, a ave
mais falante do planeta. Com média de 36
centímetros de altura e o corpo cinza-chumbo, penas
mais clara na face, bico preto rabo vermelho, ele vive
normalmente em florestas savanas e mangues.
Destaca-se por sua extraordinária capacidade
de mudar o timbre e imitar vozes humanas.
 Assim como outras espécies de papagaio,
ele reproduz os sons que escuta devido o formato do
seu bico e a um órgão chamado seringe.
Parece uma boa companhia? Prepare-se no
entanto, para ouvi-lo por muito tempo, esse papagaio
vive até setenta anos.

13- O texto acima tem como tema. 
a) a reprodução do som humano. 
b) as aventuras de um papagaio falante.
c) a solidão humana e suas consequências. 
d) a descrição da ave mais falante da terra.

Sinais de seca brava, terrível!
Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante,
chamando os companheiros e o gado.
Toque de saída. Toque de estrada. Lá vão eles,
deixando no estradão as marcas de sua passagem.

14- A opinião do autor em relação ao fato
comentado está em
a) “os mandacarus se erguem”.
b) “aroeiras expõem seus galhos”.
c) “Sinais de seca brava, terrível!!”.
d) “Toque de saída. Toque de entrada”.

NECESSIDADE DE ALEGRIA
O ator que fazia o papel de Cristo no
espetáculo de Nova Jerusalém ficou tão
compenetrado da magnitude da tarefa que, de ano
para ano, mais exigia de si mesmo, tanto na
representação como na vida rotineira.
Não que pretendesse copiar o modelo divino,
mas sentia necessidade de aperfeiçoar-se
moralmente, jamais se permitindo a prática de ações
menos nobres. E exagerou em contenção e silêncio.
Sua vida tornou-se complicada, pois os amigos
de bar o estranhavam, os colegas de trabalho no
escritório da Empetur (Empresa Pernambucana de
Turismo) passaram a olhá-lo com espanto, e em
casa a mulher reclamava do seu alheamento.
No sexto ano de encenação do drama sacro,
estava irreconhecível. Emagrecera, tinha expressão
sombria no olhar, e repetia maquinalmente as
palavras tradicionais. Seu desempenho deixou a
desejar.
Foi advertido pela Empetur e pela crítica: devia
ser durante o ano um homem alegre, descontraído,
para tornar-se perfeito intérprete da Paixão na hora
certa. Além do mais, até a chegada a Jerusalém,
Jesus era jovial e costumava ir a festas.
Ele não atendeu às ponderações, acabou
destituído do papel, abandonou a família, e dizem
que se alimenta de gafanhotos no agreste.

15- Qual é a informação principal no texto
“Necessidade de alegria”?
a) A arte de representar exige compenetração.
b) O ator pode exagerar em contenção e silêncio.
c) O ator precisa ser alegre.
d) É necessário aperfeiçoar-se.

Monte Castelo
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor, eu nada seria.
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É um ter com quem nos mata lealdade,
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado, e todos dormem, todos dormem,
todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.

Soneto 11
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade.

16- Se tão contrário a si é o mesmo amor?
O texto I difere do texto II
a) na constatação de que o amor pode levar até à
morte.
b) na exaltação da dor causada pelo sofrimento
amoroso.
c) na expressão da beleza do sentimento dos que
amam.
d) na rejeição da aceitação passiva do sofrimento
amoroso.

SÃO PAULO BUSCA SOLUÇÕES PARA EVITAR COLAPSO SOCIOAMBIENTAL
Debates realizados na capital paulista para
discutir a crise socioambiental no Brasil destacam
desmatamento e exploração não sustentável da
Amazônia. Como era de se esperar, o desmatamento e a
exploração não sustentável da região Amazônica
dominaram os debates. Afinal, São Paulo é o maior
centro urbano do país e o maior consumidor,
processador e distribuidor dos produtos extraídos da
Amazônia, como madeira, carne e soja.
Ao governo coube a exposição de medidas a
serem adotadas para a preservação e a exploração
sustentável da Amazônia. O Movimento Nossa São
Paulo e o Fórum Amazônia Sustentável organizaram
o seminário “Conexões Sustentáveis: São Paulo-
Amazônia”, iniciativa da qual o Instituto Akatu
participa para discutir o viés socioambiental das
relações comerciais entre as duas regiões. Dados do
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) apontam que, desse
volume, 23% vêm para o estado de São Paulo, o que
representa mais que a soma dos dois Estados que
aparecem em segundo lugar (Paraná e Minas
Gerais), com 11% cada.



17-  A tese do texto está presente no
a) desmatamento e na exploração sustentável da
Amazônia.
b) debate sobre o desmatamento e a exploração não
sustentável da Amazônia.
c) processo e na distribuição dos produtos extraídos
da Amazônia, como madeira, carne e soja.
d) viés socioambiental das relações comerciais
inexistentes entre São Paulo e Amazonas.

Leia o texto para responder a questão abaixo:




18- Observando na charge os aspectos da linguagem verbal e da não verbal, pode-se afirmar que se trata de uma crítica a pessoas
(A) conscientes da gravidade do problema da
dengue.
(B) assustadas com a proliferação do mosquito.
(C) contrárias às medidas de prevenção contra a
dengue.
(D) zelosas quanto ao aproveitamento da água.

19- Leia o texto abaixo:

A FUNÇÃO DA ARTE
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago
Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas
altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram
aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o
mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a
imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou
mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar,
tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
– Me ajuda a olhar!

19- O menino ficou tremendo, gaguejando
porque
(A) a viagem foi longa.
(B) as dunas eram muito altas.
(C) o mar era imenso e belo.
(D) o pai não o ajudou a ver o mar.

A namorada
Havia um muro alto entre nossas casas. Difícil de mandar recado para ela. Não havia e-mail. O pai era uma onça. A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por um cordão E pinchava a pedra no quintal da casa dela. Se a namorada respondesse pela mesma Pedra Era uma glória! Mas por vezes o bilhete enganchava nos
galhos da goiabeira E então era agonia. No tempo do onça era assim.

20- No trecho “O pai era uma onça,” a palavra
destacada sugere que o pai era
(A) violento.
(B) esperto.
(C) rápido.
(D) rígido.

GABARITO:

1D / 2C / 3A / 4B / 5C / 6B / 7D / 8C / 9C / 10C / 11B / 12A / 13D / 14C / 15C / 16D / 17B / 18C / 19C / 20D


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