quinta-feira, 23 de novembro de 2023

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE PORTUGUÊS 16 - SAEB / SPAECE / ENEM


1- S01.H06 Leia o texto a seguir.

Os sonhos são como vento, você os sente, mas não sabe de onde eles vieram e nem para onde vão. Eles inspiram o poeta, animam o escritor, arrebatam o estudante, abrem a inteligência do cientista, dão ousadia ao líder. Eles nascem como flores nos terrenos da inteligência e crescem nos vales secretos da mente humana, um lugar que poucos exploram e compreendem.
Há dois tipos de sonhos.
Primeiro, os sonhos produzidos quando mergulhamos no sono. Segundo, os sonhos que produzimos quando estamos acordados, vivendo as batalhas da existência, sentindo a vida que pulsa em nosso dia-a-dia.
Os sonhos gerados no sono têm grande importância para o desenvolvimento da inteligência.
Quando adormecemos, o "eu", que representa nossa vontade consciente, deixa de atuar logicamente, e, paralelamente, alguns fenômenos inconscientes começam a ler continuamente a memória e produzir ideias, imagens mentais, fantasias e personagens. Há uma explosão criativa nos sonhos noturnos, uma releitura do passado.

Cury, Augusto Jorge. Nunca desista dos seus sonhos. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

É possível afirmar, segundo o texto, que “os sonhos gerados no sono têm grande importância para o desenvolvimento da inteligência”, pois
A) desenvolvem a inteligência dos cientistas.
B) nos ajudam a viver as batalhas da existência.
C) inspiram a vida dos poetas e dos estudantes.
D) dão sentido à vida que pulsa em nosso dia-a-dia.
E) fazem com que nosso “eu” consciente produza inteligência.

2- S02.H02 Leia o texto a seguir.

No caleidoscópio da realidade brasileira, um acontecimento auspicioso aflora. Trata-se da vitória do jovem Gabriel Medina no campeonato mundial de surfe. Que sua disciplina e obstinação sirvam de estímulo para que outros jovens tenham êxitos em suas atividades, que possamos caminhar para a grande nação que tanto almejamos e temos condições de ser. Viva a juventude brasileira.

José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

No trecho “... caminhar para a grande nação que tanto almejamos e temos condições de ser.”, o autor demonstra ser
A) debochado.
B) esforçado.
C) exagerado.
D) otimista.

3- S03.H08 Leia o texto a seguir.


Disponível em: http://soudonordeste.com.br/horoscopo-nordestino/. Acesso em: 14 mar. 2020

O uso da expressão “não pede penico” na descrição do signo do bode significa que o bodiano é
A) zangado.
B) honesto.
C) valente.
D) persistente.

4- S04.H04 Leia o texto a seguir.


Disponível em https://br.pinterest.com/pin/310959549272497770/?amp_client_id= CLIENTE _ID(_) &mweb_unauth_id={{default.session}} & simplified=true. Acesso em 18/03/2020

É possível interpretar que a mensagem principal do texto é sobre
A) a dificuldade que os estudantes têm em responder aos testes.
B) a dificuldade que os seres humanos têm em perceber o que é essencial.
C) a necessidade do acompanhamento dos pais na vida escolar dos estudantes.
D) a necessidade em se estudar biologia para compreender o que é essencial aos seres humanos.
E) a importância das crianças estudarem sobre o amor.

5- S04.H08 Leia o texto.


Disponível em: https://acervo.plannetaeducacao.com.br/portal/impressao.asp?artigo=485

Podemos inferir que o sentido global da capa da revistinha se constrói pelo(a)
A) Atitude cruel e intencional do personagem Louco por querer vencer a disputa machucando o personagem Cebolinha em uma partida de tênis.
B) Comportamento inadequado do personagem Louco ao atingir o adversário Cebolinha com sua raquete a fim de atordoar seu adversário.
C) Incompreensão do personagem Cebolinha ao demonstrar preparação para uma vingança iminente pela atitude do seu adversário Louco.
D) Insatisfação do personagem Louco ao observar que Cebolinha não conseguiu dar continuidade à partida depois de machucar-se acidentalmente.
E) Confusão do personagem Louco ao acreditar que jogar uma partida de tênis seria lançar seu próprio tênis (calçado), o que atingiu e desagradou Cebolinha.

6- S05.H01 Leia o texto.

Radiação do celular atrapalha o sono, diz estudo

Dormir perto do aparelho atrapalha fases iniciais do sono e causa dores de cabeça

Um estudo realizado por pesquisadores americanos apontou que a radiação emitida pelo telefone celular pode afetar o sono. O trabalho, realizado por especialistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, expôs 71 homens e mulheres com idades entre 18 e 45 anos à radiação do celular durante o sono.
Os pesquisadores observaram que as fases iniciais do sono foram diretamente afetadas e que outras, importantes para a recuperação dos desgastes sofridos durante o dia, também foram atingidas pelas radiações.
A pesquisa ainda mostrou que as pessoas que dormem próximas ao telefone celular sofrem mais de dores de cabeça.

Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL263923-5603,00-RADIACAO+DO+CELULAR+ATRAPALHA+O+SONO+DIZ+ESTUDO.htm

Qual é o assunto desse texto?
A) A importância do sono para uma vida saudável.
B) As fases iniciais do sono de homens e mulheres.
C) O trabalho de pesquisadores americanos.
D) Os efeitos da radiação do celular para a saúde.

7- S06.H04 Leia o texto.

São Paulo, 15 de junho de 2010.
Prezado diretor Rodrigo,
O senhor e eu podemos afirmar que, em nossa escola, o desperdício de papel é imenso. Para
chegar a tal conclusão, só é preciso ver o chão das salas após a entrega de folhetos. São poucos os alunos que se interessam pela leitura [...].
Porém, acredito que esse quadro não seja irreversível. Poderíamos incentivar as visitas aos sites da escola, pois a nova tendência é estudar pela internet, os alunos se interessariam bem mais, e teriam melhor acesso às informações, sem risco de perdê-las, como ocorre no caso de levar um papel para casa. Imagine como seria vantajosa a diminuição das despesas em papel, e usá-las para promover algo ainda mais útil, como cestas de lixo reciclável. A maior vantagem da reciclagem é a minimização da quantidade de resíduos que necessitam do tratamento final, como a incineração ou o aterramento, que são prejudiciais ao meio ambiente.
Espero que o senhor tenha percebido a importância de economizar papel, e ainda mais importante em uma instituição tão conhecida como a nossa.
Atenciosamente,
De alguém que deseja ser atendido.

Disponível em: Disponível em: <http://oficinamente.blogspot.com.br/2010/09/.html.>. Acesso em: 22 set. 2010. Fragmento. (P091503RJ_SUP)

Nesse texto, a passagem que apresenta uma opinião do autor é:
A) “Porém, acredito que esse quadro não seja irreversível”.
B) “... a nova tendência é estudar pela internet ...”.
C) “...a incineração ou o aterramento, que são prejudiciais ao meio ambiente.”.
D) “Espero que o senhor tenha percebido a importância de economizar papel ...”.

8- S06.H13 Leia o texto a seguir.

Amplexo

Mãe, me dá um amplexo? A pergunta pega Cinira desprevenida. Antes que possa retrucar, ela nota o dicionário na mão do filho, que completa o pedido:
– E um ósculo também.
Ainda surpresa, a mulher procura no livro a definição das duas estranhas palavras. E encontra.
Mateus quer apenas um abraço e um beijo.
Conversa vai, conversa vem, Cinira finalmente se dá conta de que o garoto, recém-apresentado às classes gramaticais nas aulas de Português, brinca com os sinônimos. "O que vai ser de mim quando esse tiquinho de gente cismar com parônimos, homônimos, heterônimos e pseudônimos?", pensa ela, misturando
as estações. "Valha-me, Santo Antônimo!" E emenda:
– Pára com essa bobagem, menino!
– Ah, mãe, o que é que tem? Você nunca chamou cachorro de cão? E casa de residência? E carro de automóvel?
– É verdade, mas...
Mas a verdade é que Cinira não tem uma boa resposta.
– E meu nome é Mateus - continua o rapaz. - Só que você me chama de Matusquela.
– Ei, isso não vale. Matusquela é apelido carinhoso.
– Sei, sei. Tudo bem se eu usar nosocômio e cogitabundo em vez de hospital e pensativo? E
criptobrânquio no lugar de mutabílio?
– Mutabílio? O que é que é isso?
– O mesmo que derotremado, ora. Tá aqui no Aurélio.
Está mesmo. É um bichinho. Mas pouco importa. A mãe questiona a opção do menino por
vocábulos incomuns. Mateus sai-se com esta:
– A professora disse que aprender palavras é como ganhar roupas e guardar numa gaveta. Quando a gente precisa delas, tira de lá e usa. Cada uma serve para uma ocasião, por mais esquisita que pareça.
Igual à querê-querê roxa que você me deu no último aniversário. Lembra?
Como esquecer? Cinira nem se dá ao trabalho de consultar o dicionário. Sabe que a explicação para essa última provocação está no verbete.

Marcelo Alencar
https://novaescola.org.br/conteudo/7556/amplexo

Identifica-se um fato apresentado pelo personagem Mateus em:
A) “– Mutabílio?” (l. 33)
B) “Tá aqui no Aurélio.” (l. 34-35)
C) “... não tem uma boa resposta.” (l. 24-25)
D) "Valha-me, Santo Antônimo!" (l. 17-18)

9- S07.H07 Leia o texto a seguir:


https://www.facebook.com/porquevocenaoamadurece/ Acesso: 16/05/2020

Identificamos a informação principal do texto em:
A) A prova do Enem.
B) A balada de sábado.
C) A distração do fim de semana.
D) A frustração de perder a balada do sábado.
E) O descanso no sábado.

10- S09.H01 Leia o texto a seguir.

A Perna Cabeluda

Já ouviu falar no ditado "Quem conta um conto aumenta um ponto"? Exatamente assim aconteceu.
Foi no programa de rádio do jornalista e apresentador João Inácio Júnior que a temida lenda da Perna Cabeluda ganhou popularidade. No quadro “A história que não foi contada”, o apresentador recebia cartas dos ouvintes e as lia durante a programação. Os escritos transbordavam dos mais diversos desejos, apelos e experiências vividas.
“Certo dia um ouvinte caminhoneiro nos escreveu para relatar uma experiência que garantiu ter vivido em uma de suas viagens pelas estradas desse Brasil. Segundo ele, uma perna bem cheia de cabelos começou a persegui-lo na estrada, assustado e sem saber o objetivo da perseguição resolveu escrever para saber se mais alguém tinha visto essa ‘coisa’”.
Dias depois as respostas à carta do caminhoneiro começaram a bater na rádio. Pessoas em diferentes partes da capital afirmavam ter visto a temida perna cabeluda. “As ligações começaram a ficar frequentes. Um dizia que tinha visto a perna, outros que tinham levado uma bela carreira dela, de tal forma que novos detalhes eram explorados e inseridos a cada depoimento e a população já estava amedrontada”, recorda o apresentador. De repente a perna virou assunto principal na rádio, nas calçadas, nas casas e até na igreja. O padre teve que incluir pedidos de calma entre os fiéis caso o encontro com a pernoca fosse efetivado.
“O interessante foi ver a reação das pessoas com alguns acontecimentos sejam eles sobrenaturais ou não. O quadro era aberto para contar qualquer tipo de experiência vivida. Aquela foi a experiência do caminhoneiro que nos escreveu e, de repente, outras pessoas se viram na pele daquele caminhoneiro”, relata.
Vista ou não pelos ouvintes, a Perna Cabeluda já virou cordel, filme, música e até figurino dos
shows do pernambucano Chico Science que se apresentou várias vezes com uma perna cabeluda na mão em alusão à lenda.

http://plus.diariodonordeste.com.br/lendas-urbanas/

A história sobre a Perna Cabeluda é um exemplo de
A) carta.
B) lenda.
C) conto.
D) relato pessoal.
E) fábula.

11- S09.H08 Leia os textos a seguir.

No Dia dos Povos Indígenas, veja 4 roteiros para conhecer reservas e tribos

Quando se fala em cultura indígena, moradores da cidade grande, na maioria das vezes, entendem como algo muito distante, até inatingível — ou mesmo como se fosse algo do passado. Alguns acreditam que os índios não vivem mais nas aldeias, que já foram totalmente aculturados pela "civilização". Mas o dia a dia dos povos originais do Brasil, além de ser muito atual, pode ser conhecido ao vivo, in loco, em reservas bem cuidadas e administradas de acordo com os costumes ancestrais — mesmo que as facilidades das novas
tecnologias propiciem algum tipo de conforto para os viajantes. Com base em informações do Ministério do Turismo, o EXTRA aproveitou as comemorações do Dia dos Povos Indígenas e selecionou roteiros de viagem para quem tem curiosidade sobre a cultura, o trabalho e a relação com o meio-ambiente nas terras dos índios.

Reserva Pataxó da Jaqueira, BA

A 12 km do centro de Porto Seguro, na Bahia, os visitantes podem ter dois tipos de experiência: um passeio guiado de três horas pela região ou pernoitar na aldeia. Lá, o turista pode caminhar pela área de Mata Atlântica preservada, aprender como são feitas as armadilhas usadas na caça de pequenos animais, manusear o arco e flecha, tomar banho de rio e comer alimentos típicos da região, como o peixe assado na folha de patioba. Além disso, é ossível conhecer melhor a cultura indígena com as aulas de artesanato e cerâmica, além das apresentações de música e dança dos pataxós.

Terra Indígena do Guarani Ribeirão Silveira, SP

Na cidade de São Sebastião, a cerca de 200 km da capital paulista, a reserva indígena fica junto à praia de Boraceia, onde vivem cerca de 550 índios da etnia Guarani Mbya. O turista pode conhecer mais sobre a cultura guarani através das apresentações de dança e música, aulas sobre artesanato e plantio de espécies nativas, importantes para a agricultura de subsistência da tribo. As peças de artesanato e as demonstrações de pintura corporal também são destaque. A reserva é tão importante para a cidade que, em abril, a prefeitura realiza o Festival da Cultural Indígena do Rio Silveiras.

Disponível em: https://extra.globo.com/noticias/viagem-e-turismo/no-dia-dos-povos-indigenas-veja-4-roteiros-para-conhecer-reservas-tribos-229644

A alternativa que apresenta o gênero discursivo desse texto é:
A) reportagem.
B) propaganda.
C) roteiro turístico.
D) texto didático de Geografia.

12- S10.H02 Leia o texto a seguir.

Fritadeira Elétrica Sem Óleo

Painel com design sofisticado, lâmpadas-piloto que indicam o funcionamento do produto e do aquecimento, controle de temperatura até 200ºC para a escolha da temperatura ideal de acordo com diferentes tipos de alimentos, cesta removível com incrível capacidade de 3,5L, segura e prática para facilitar o manuseio dos alimentos, timer de 60 min com sinal sonoro e desligamento automático. Com muita praticidade, você pode preparar batatas crocantes em apenas 12 minutos, e com o livro de receitas você também pode preparar pão de queijo, carnes, aperitivos, peixes, frango a passarinho, pastéis doces e muito mais, totalmente sem óleo. Mondial, a marca da sua melhor escolha!

Disponível em: https://www.americanas.com.br/. Acesso em 04.Mai.2020

O propósito comunicativo do texto é
A) descrever as características de um eletrodoméstico.
B) divulgar uma marca de eletrodoméstico.
C) divulgar receitas preparadas sem óleo.
D) indicar a capacidade de uso do aparelho em relação às medidas de tempo, volume e temperatura.
E) defender as vantagens de uma alimentação sem óleo.

13- S11.H05 Leia o texto a seguir.

A gente combinamos de não morrer

A morte brinca com balas nos dedos gatilhos dos meninos. Dorvi se lembrou do combinado, o
juramento feito em voz uníssona, gritado sob o pipocar dos tiros:
— A gente combinamos de não morrer!
Limpou os olhos. Lágrimas apontavam diversos sentimentos. A fumaça que subia do monturo de lixo, ao lado, justificava qualquer gota ou rio-mar que surgisse e rolasse pela face abaixo. Era a fumaça, desculpou-se consigo mesmo e cantarolou mordiscando a dor, a canção do Seixas: “Quem não tem colírio usa óculos escuros.”
A morte incendeia a vida, como se essa estopa fosse.
Molambos erigem fumaça no ar. Na lixeira, corpos são incinerados. A vida é capim, mato, lixo, é pele e cabelo. É e não é. Na televisão deu:
— Mataram a mulher, puseram o corpo na lixeira e atearam fogo!
Dorvi respirou e aspirou fundo. Mas que droga, pó contaminado, até parece talco para pôr na bunda de neném.
Pois é, meu filho nasceu. Um pingo de gente. Quando Bica me mostrou, nem tive coragem de olhar direito. Pequeno, tão pequeno! Deveria ter ficado na barriga da mulher.
Quis cutucar o moleque com a ponta de minha escopeta. Bica se afastou como se o filho fosse só dela. Não sei para que o medo.

EVARISTO, C. A gente combinamos de não morrer. In: Evaristo, C. Olhos D'água. Rio de Janeiro: Pallas, 2018

Identificamos a voz do narrador-observador do texto no seguinte trecho:
A) “Dorvi respirou e aspirou fundo”.
B) “– A gente combinamos de não morrer”.
C) “Quem não tem colírio usa óculos escuros”.
D) “Pois é, meu filho nasceu. Um pingo de gente”.
E) “– Mataram a mulher, puseram o corpo na lixeira e atearam fogo!”.

14- S12.H05 Leia os textos a seguir.

TEXTO 1

Vovó tartaruga

Ela media apenas 15 centímetros de comprimento e se parecia muito com as tartarugas de água doce de hoje em dia. No entanto, viveu há 125 milhões de anos onde hoje fica a cidade de São Miguel dos Campos, em Alagoas. Estamos falando da Atolchelys lepida, a mais antiga espécie de tartaruga já descoberta no Brasil, tão antiga que conviveu com os dinossauros!
O fóssil do animal foi encontrado em 2009 por paleontólogos brasileiros que escavavam na região conhecida como Pedreira Atol e, depois de muito estudá-lo, os cientistas viram que se tratava de uma espécie muito antiga, até então desconhecida, pertencente a um grupo de tartarugas que se chama Pleurodira. [...]

MOUTINHO, Sofia. Vovó tartaruga. In: CHC. 2014. Disponível em: <http://chc.org.br/vovo-tartaruga/>. Acesso em: 8 abr. 2019. Fragmento.

TEXTO 2

Descoberto o fóssil animal mais antigo do mundo

Cientistas anunciaram a descoberta do fóssil animal mais antigo do mundo. A evidência, descoberta no sul da Austrália, pode indicar que a presença animal é mais antiga do que imaginavam os pesquisadores.
Os restos do que teriam sido esponjas, animais aquáticos simples, têm cerca de 650 milhões de anos - 70 milhões de anos mais antigos do que o fóssil animal mais velho encontrado anteriormente. [...]

GALILEU. Descoberto o fóssil animal mais antigo do mundo. Disponível em: <http://glo.bo/2UnZMaR>. Acesso em: 8 abr. 2019. Fragmento.

Esses textos são semelhantes, pois
A) abordam a descoberta de fósseis de animais.
B) apontam o nome científico das tartarugas.
C) citam a tartaruga mais antiga do Brasil.
D) mencionam o animal mais antigo do mundo. 

15- S12.H06 Leia os textos a seguir.

TEXTO 01

Por que esse filme é ruim? Simplesmente por ter piadas muito sem graças, e pelo roteiro ter sido a coisa mais aleatória que já foi feita em uma franquia de cinema. [...] A série de filmes da Era do Gelo não se importa com a qualidade e sim com a quantidade... Desde o segundo filme a história perdeu completamente o rumo. No terceiro, os dinossauros aparecem do nada e esse quarto filme aí foi o pior de todos, não acrescentou nada [...]! O primeiro é o único bacana, o resto infelizmente não vale a pena assistir.

Gregory A.

TEXTO 02

O filme é ótimo para as crianças, sem violência, e com muito humor. Achei bem legal a história do filme, alguns personagens são bem engraçados (a vó do Sid, por exemplo) e o filme dá uma lição de moral no final da história.

Pedro H. <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-181059/criticas/espectadores/>. Acesso em: 15 jan. 2016. Fragmento.

Sobre “A Era do Gelo 4”, os autores desses textos
A) avaliam o filme com opiniões diferentes.
B) defendem opiniões complementares.
C) fazem uma crítica negativa do filme.
D) mostram ideias confusas sobre o filme.

16- S13.H10 Leia os textos a seguir.


A partir da leitura dos Textos 1 e 2, é possível perceber que
A) neles são utilizadas apenas imagens para retratar a importância da tecnologia contemporaneamente, inclusive na vida de comunidades indígenas.
B) no Texto 1 é usada apenas linguagem não verbal e no Texto 2 é usada linguagem mista para expressar a opinião acerca da inserção da tecnologia em múltiplas situações.
C) neles são utilizadas apenas linguagem não verbal para retratar a importância da tecnologia
contemporaneamente, inclusive na vida de comunidades indígenas.
D) nos dois textos são utilizadas linguagens mistas para expressar o impacto da inserção da tecnologia nos mais diversos contextos sociais.
E) no Texto 1 é usada apenas linguagem não verbal e no Texto 2 é usada linguagem mista para expressar opiniões divergentes acerca da inserção da tecnologia nos mais diversos contextos sociais.

17- S14.H02 Leia o texto abaixo.

“Não entendi patavina”

Você sabe o que a expressão acima significa? Ela simplesmente quer dizer que alguém não entendeu nada do que foi dito por outra pessoa. Mas você sabe qual é a origem dessa expressão?
Tudo começou com o historiador romano Tito Lívio, que nasceu em 59 a.C., em Patavium (atual Pádua), uma cidade italiana. Em Patavium, falava-se um dialeto difícil de ser entendido por pessoas de outros lugares. Tito Lívio era muito estudioso mas, ao escrever suas obras, preferiu usar o dialeto de sua cidade natal. Nem todos entendiam. Por causa disso, ele foi muito criticado por outros escritores. Chegaram mesmo a dizer que ele fazia isso por descuido, cometendo deslizes no idioma. Com isso, surgiu o patavinismo, que significava não entender Tito Lívio. Mas a expressão atravessou os tempos e chegou até nós como “patavina”. Hoje, quando alguém tem dificuldade para entender alguma coisa, afirma logo: “Não entendi patavina”.

OLIVEIRA, Sueli Ferreira de. Nosso Amiguinho, jan. 2011, p.23

No trecho “... ele fazia isso por descuido,...” (l. 15), a palavra destacada substitui
A) falar um dialeto difícil.
B) escrever uma obra.
C) usava o dialeto natal.
D) cometer deslizes no idioma.

18- S15.H02 Leia o texto.

Carta do leitor – Revista Época

Comportamento
(323/2004) Gente invisível

O estudo do psicólogo Fernando Braga é preconceituoso. Como um psicólogo pode acreditar que uma roupa pode significar motivo de invisibilidade ou humilhação? Eu, que sou professora, dou mais valor à individualidade, ao lado interior, que esse psicólogo. A pessoa que veste uniforme e se sente inferior necessita, certamente, de terapia. Não são as pessoas ao redor que fazem o 'uniformizado' sumir, e sim o próprio. Todos vivem muito apressados. O tema para a pesquisa do psicólogo em questão poderia ser: A importância da auto-estima, da aceitação própria, do valor pessoal.

IZABEL DEMARCHI NUNES,São Bernardo do Campo, SP

O trecho da carta que expressa a principal tese defendida pelo leitor da revista é:
A) “O estudo do psicólogo Fernando Braga é preconceituoso” (l. 1-2).
B) “A pessoa que veste uniforme e se sente inferior necessita, certamente, de terapia” (l. 6-8).
C) “Não são as pessoas ao redor que fazem o 'uniformizado' sumir [...]” (l. 8-9).
D) “Todos vivem muito apressados” (l. 10).
E) “O tema para a pesquisa do psicólogo em questão poderia ser: A importância da auto-estima [...]” (l.
10-12)

19- S16.H01 Leia o texto.

O sociólogo polonês radicado na Inglaterra Zygmunt Bauman é um dos intelectuais mais respeitados e produtivos da atualidade. Aos 84 anos, escreveu mais de 50 livros. Dois dos mais recentes, “Vida a crédito” e “Capitalismo Parasitário” chegam ao Brasil pela Zahar. As quase duas dezenas de títulos já publicados no País pela editora venderam mais de 200 mil cópias. Um resultado e tanto para um teórico.
Pode-se explicar o apelo de sua obra pela relativa simplicidade com que esmiúça aspectos diversos da “modernidade líquida”, seu conceito fundamental. É assim que ele se refere ao momento da História em que vivemos. Os tempos são “líquidos” porque tudo muda tão rapidamente. Nada é feito para durar, para ser “sólido”. Disso resultariam, entre outras questões, a obsessão pelo corpo ideal, o culto às celebridades, o endividamento geral, a paranóia com segurança e até a instabilidade dos relacionamentos amorosos. É um mundo de incertezas. E cada um por si. “Nossos ancestrais eram esperançosos: quando falavam de ‘progresso’, se referiam à perspectiva de cada dia ser melhor do que o anterior. Nós estamos assustados: ‘progresso’, para nós, significa uma constante ameaça de ser chutado para fora de um carro em aceleração”, afirma.

Disponível em: https://istoe.com.br/102755_VIVEMOS+TEMPOS+LIQUIDOS+NADA+E+PARA+DURAR.

São argumentos que sustentam a tese dos tempos líquidos:
A) a esperança no progresso futuro.
B) estamos todos sob a ameaça do progresso.
C) tudo muda tão rapidamente e nada é feito para durar.
D) a paranóia com segurança e até a instabilidade dos relacionamentos.
E) a obsessão pelo corpo ideal, o culto às celebridades, o endividamento geral.

20- S17.H06 Leia o texto abaixo.


https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/113901867744/que-os-povos-ind%C3%ADgenas-e-as-comunidades

No trecho “Por isso expulsaram a gente!”, a expressão em destaque dá ideia de
A) conclusão.
B) explicação.
C) negação
D) condição

21- S18.H03 Leia o texto a seguir.

CÓD: 8163754 – VEÍCULO SEMINOVO GNV REVISADO COM GARANTIA DE 03 (TRÊS) MESES IPVA 2020 PAGO ! AROS ESPORTIVOS VIDRO ELÉTRICO 4P DOCUMENTAÇÃO OK ! VALORES CONFIRMADOS O MOMENTO DA COMPRA. PLANOS ESPECIAIS DE FINANCIAMENTO.
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Disponível em: http://classifid=cados.globo.com/veoculos/carros/ Acesso 20. Mai. 2020

O texto aborda
A) a venda de um carro.
B) a compra de um carro.
C) o roubo de um veículo.
D) a venda de um plano de financiamento.
E) a descrição dos componentes de fabricação do carro.

22- S19.H12 Leia o texto a seguir.

Overdose de Lã

O que acontece com uma ovelha que passa anos sem tosa? Os australianos descobriram isso em setembro ao encontrar o exemplar [...] que provavelmente se perdeu do rebanho e vagou dois ou três anos na natureza. Sua lã cresceu tanto que tapava os olhos e ameaçava sua vida. [...] Um campeão de tosa, Ian Elkins, levou 42 minutos para retirar os 40 kg de lã que cobriam o animal. A ovelha superlanuda é um exemplo da intervenção humana na espécie: por séculos escolhemos os exemplares que produzem mais lã, usando-os como reprodutores. Desse modo, o animal já não sobrevive sem a ajuda de quem o cria.

Disponível em: <http://www.revistaplaneta.com.br/overdose-de-la/>. Acesso em: 28 dez. 2015. Fragmento. (P090813H6_SUP).

Nesse texto, a expressão “superlanuda” foi usada para
A) apontar o tempo que a ovelha ficou perdida.
B) ironizar o tamanho do animal.
C) mostrar que o animal é um grande reprodutor.
D) reforçar o excesso de lã.

23- S20.H09 Leia o texto a seguir.

A música escolhida

Então hoje poderia mostrar para todo mundo o seu talento, a sua voz.
Edineia passara a infância inteira cantando e adorando música, em casa, nas festas da família, nas reuniões de amigos, nos eventos da escola – e para si mesma. Para si mesma sempre: enquanto estudava, tomava banho, quando andava pela rua, lendo um livro, às vezes em que tomava o ônibus; quando percebia, o passageiro ao lado a estava olhando, entre surpreso e divertido, elogiando-a pela beleza da voz e da música que ela cantava sem perceber. [...]
Quando apareceu o concurso que se anunciava como a maior revelação de novos talentos da
música brasileira, ela tremeu e decidiu que ali estava a sua chance.
Escolhida a música, começaram os ensaios dias a fio e noite adentro, sem descanso e sem cansar, abnegação apaixonada que pareceria loucura se não fosse tão bonita. Edineia acordava pensando na música que cantaria, repassava no silêncio do café da manhã os acordes que julgava mais difíceis, domando em palavras toda a melodia e assim ia até quando todas as vozes da casa, com ares de madrugada insone, lhe pedissem para dormir. Ensaiava no sono, aferrada à chance, e tão logo o dia amanhecesse, começava a cantar ainda na cama. A música foi se amoldando à voz de Edineia, feliz em sua emocionante beleza, pronta a que, no dia certo, todos descobrissem o talento de quem a cantava. Edineia tinha a certeza: o concurso seria a sua porta. E se emocionava com isso.
Ela está ali, agora, em frente ao conjunto, enquanto o apresentador do concurso a anuncia como a próxima concorrente da noite. Quando o homem lhe deseja boa sorte, [...] ela suspira, fecha os olhos, sente um breve e indizível tremor [...].
Mas quando o conjunto começa a tocar os acordes iniciais da canção, uma névoa de pavor tisna os olhos assustados de Edineia: como é mesmo a primeira frase da letra da música?

SCHNEIDER, Henrique. A música escolhida. Disponível em: <https://bit.ly/2wktaE5>. Acesso em: 7 jan. 2020. Fragmento. (P100768I7_SUP)

Nesse texto, no trecho “... nos eventos da escola – e para si mesma.” (l. 5-6), o travessão foi usado para
A) apontar indecisão.
B) apresentar explicação.
C) enfatizar uma informação.
D) introduzir uma crítica.
E) marcar discurso direto.

24- S21.H11 Leia o texto a seguir.

A música escolhida

Então hoje poderia mostrar para todo mundo o seu talento, a sua voz.
Edineia passara a infância inteira cantando e adorando música, em casa, nas festas da família, nas reuniões de amigos, nos eventos da escola – e para si mesma. Para si mesma sempre: enquanto estudava, tomava banho, quando andava pela rua, lendo um livro, às vezes em que tomava o ônibus; quando percebia, o passageiro ao lado a estava olhando, entre surpreso e divertido, elogiando-a pela beleza da voz e da música que ela cantava sem perceber. [...]
Quando apareceu o concurso que se anunciava como a maior revelação de novos talentos da
música brasileira, ela tremeu e decidiu que ali estava a sua chance.
Escolhida a música, começaram os ensaios dias a fio e noite adentro, sem descanso e sem cansar, abnegação apaixonada que pareceria loucura se não fosse tão bonita. Edineia acordava pensando na música que cantaria, repassava no silêncio do café da manhã os acordes que julgava mais difíceis, domando em palavras toda a melodia e assim ia até quando todas as vozes da casa, com ares de madrugada insone, lhe pedissem para dormir. Ensaiava no sono, aferrada à chance, e tão logo o dia amanhecesse, começava a cantar ainda na cama. A música foi se amoldando à voz de Edineia, feliz em sua emocionante beleza, pronta a que, no dia certo, todos descobrissem o talento de quem a cantava. Edineia tinha a certeza: o concurso seria a sua porta. E se emocionava com isso.
Ela está ali, agora, em frente ao conjunto, enquanto o apresentador do concurso a anuncia como a próxima concorrente da noite. Quando o homem lhe deseja boa sorte, [...] ela suspira, fecha os olhos, sente um breve e indizível tremor [...].
Mas quando o conjunto começa a tocar os acordes iniciais da canção, uma névoa de pavor tisna os olhos assustados de Edineia: como é mesmo a primeira frase da letra da música?

SCHNEIDER, Henrique. A música escolhida. Disponível em: <https://bit.ly/2wktaE5>. Acesso em: 7 jan. 2020. Fragmento. (P100768I7_SUP)

Nesse texto, no trecho “... o concurso seria a sua porta.” (l. 34-35), o recurso estilístico foi utilizado para
A) apontar que o concurso poderia ser a oportunidade que Edineia precisava.
B) demonstrar que Edineia precisava superar alguns obstáculos em sua carreira.
C) indicar que Edineia sonhava além de sua capacidade profissional.
D) mostrar que Edineia seria bem recebida pelos organizadores do concurso.
E) revelar que Edineia dificilmente venceria o concurso por ser amadora.

25- S22.H11 Leia o texto a seguir.


Disponível em: http://soudonordeste.com.br/horoscopo-nordestino/. Acesso em: 14 mar. 2020

O humor do texto acontece primordialmente em decorrência de
A) ter alguém que acredite em horóscopo.
B) estar presente em um site de comédia.
C) conter imagens icônicas.
D) fazer uma paródia do horóscopo chinês.
E) fazer referência ao período de 21/03 a 20/04.

26- S23.H05 Leia o texto a seguir.

Procrastinação

Escreve o texto agora. Calma. Eu vou escrever o texto agora. O prazo era quinta. E já é sábado. Eu sei. Eu vou escrever agora. Então senta e escreve. Agora? Agora. Sobre o que? Escreve sobre isso: essa mania de não fazer as coisas que você tem que fazer. Boa, cara. Eu não sei quem é você, mas você me dá boas ideias. Só preciso de um café coado. Expresso não serve? Não. Enquanto eu me concentro em coar o café, a ideia vem vindo. Café expresso não dá tempo da ideia chegar. O café coado é uma arte que rende textos grandes, romances, até. Se Tolstói tivesse uma máquina de café expresso, ele nunca teria escrito “Guerra e Paz”. Ele seria tuiteiro. Pronto. Já coou. Já bebeu. Só falta escrever. Puts, acho que me concentrei demais no café. Mas se eu sentar em frente da tela, o texto vem. Cadê? Calma. Também não é só sentar, tem que abrir o Word. Pronto. Calma aí, a fonte não tá boa. Esse texto eu quero escrever em Helvetica. [...] Posso saber porque você tá mudando a fonte? [...] Ei! Por que você tá no Facebook? Foi inconsciente, eu juro. [...] Sai antes que seja tarde. Espera. Os 23 pratos de comida mais perfeitos do universo? Preciso ver isso. Pronto. Já é tarde. Biscoito empanado. Eu preciso comer isso agora. Não precisa, não. Sabe o que você precisa? Precisa escrever o texto dessa semana. Olha só: os 30 fatos mais alegres de todos os tempos. Isso vai ser inspirador. Uau. Os dubladores do Mickey e da Minnie são casados na vida real. Sai daí agora. Nenhuma lista mais. Acabou. Calma aí. A Ellen DeGeneres tem um texto bom. Agora não dá mais pra eu fazer o meu. Melhor desistir e fazer outro café. Não. Senta e faz o teu. E faz diferente do dela. De repente põe dois personagens falando. Um que quer fazer o texto e o outro que não. Boa. Vou fazer isso. Vai. Pode parar. O que é que você tá fazendo de novo no Facebook?

DUVIVIER, Gregório. Procrastinação. In: Folha de São Paulo. 2014. Disponível em: <https://goo.gl/6qDMGB>. Acesso em: 5 mar. 2018.

Nesse texto, a linguagem utilizada no trecho “Boa, cara.” (l. 3-4) é geralmente encontrada em
A) consultas médicas.
B) conversas entre amigos.
C) documentos oficiais.
D) entrevistas de emprego.
E) notícias jornalísticas.


GABARITO

1- E
2- D
3- D
4- B
5- E
6- D
7- A
8- B
9- D
10- B
11- C
12- A
13- A
14- A
15- A
16- B
17- C
18- A
19- C
20- B
21- A
22- D
23- C
24- A
25- D
26- B

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