AVALIAÇÃO BIMESTRAL
Objeto de Aprendizagem: Continente Africano
TEXTO 1
O continente africano é o terceiro maior do mundo em extensão territorial e o segundo mais populoso, com mais de 1,4 bilhão de habitantes. Composto por 54 países reconhecidos pela ONU, a África é marcada por uma diversidade cultural, étnica, linguística e ambiental impressionante. O continente abriga desertos como o Saara, florestas tropicais como a do Congo, savanas, montanhas como o Kilimanjaro e grandes rios como o Nilo, o mais extenso do mundo.
Historicamente, a África foi o berço da humanidade, com registros fósseis dos primeiros hominídeos encontrados na região do Chifre da África. No entanto, o continente também sofreu com a exploração colonial europeia, especialmente durante o século XIX, quando as potências europeias dividiram o território africano sem considerar as fronteiras étnicas e culturais locais. Esse processo, conhecido como Partilha da África, gerou conflitos que ainda hoje afetam a estabilidade política de muitos países africanos.
A economia africana é diversificada, com destaque para a agricultura, mineração e petróleo. Países como Nigéria, Angola e África do Sul possuem grandes reservas de recursos naturais, mas enfrentam desafios como a má distribuição de renda, corrupção e dependência de exportações primárias. Por outro lado, o continente tem mostrado avanços em setores como tecnologia, com o crescimento de startups em países como Quênia e Ruanda.
A África também enfrenta desafios sociais, como o acesso à educação, saúde e saneamento básico. A taxa de urbanização tem crescido rapidamente, o que gera problemas de infraestrutura nas grandes cidades. Além disso, questões ambientais como a desertificação e a escassez de água afetam milhões de pessoas.
Apesar dos desafios, a África é um continente de grande potencial, com uma população jovem, rica em recursos naturais e com uma cultura vibrante. A valorização de sua história, a superação das desigualdades e o fortalecimento das instituições democráticas são caminhos para um futuro mais justo e próspero.
Fonte: Copilot, Microsoft 2025.
1. (EF07GE01) Observe o mapa político da África:
Ao observar o mapa político da África, é possível afirmar
corretamente que:
A) A maioria dos países africanos está localizada no hemisfério
oriental.
B)
O continente africano é formado por apenas 30 países.
C)
A África não possui países insulares.
D)
Todos os países africanos são banhados pelo Oceano Atlântico.
2. (EF09GE01) Segundo dados recentes da ONU, a população
africana ultrapassou 1,4 bilhão de habitantes. Com base nisso, é verdadeiro
afirmar que:
A)
A África é o continente menos populoso do mundo.
B)
A densidade populacional é homogênea em todo o continente.
C) A África é o segundo continente mais populoso do planeta.
D)
A maioria da população africana vive em áreas rurais isoladas.
3. (EF06GE03) Imagem de satélite do Deserto do Saara –
Google Earth.
Ao analisar a imagem do Deserto do Saara, é coerente
afirmar que:
A)
O Saara é uma floresta tropical densa.
B)
O Saara ocupa grande parte do sul da África.
C) O Saara é o maior deserto quente do mundo.
D)
O Saara é uma região de clima temperado.
4. (EF06GE01) Richard
Leakey, paleoantropólogo queniano, foi uma figura central na comprovação
científica de que os primeiros hominídeos surgiram na África. Ele liderou
escavações importantes, como a descoberta do esqueleto do "menino de
Turkana", um Homo erectus com cerca de 1,5 milhão de anos, reforçando a
ideia de que a África é o ponto de origem da humanidade.
A partir da citação, é possível inferir que:
A)
A África foi o último continente a ser habitado pelo ser humano.
B)
Os primeiros hominídeos surgiram na Europa.
C)
A África não possui importância histórica para a humanidade.
D) A origem da humanidade está ligada ao continente africano.
5. (EF09GE07) Leia a manchete.
“Startup africana desenvolve aplicativo
para facilitar acesso à saúde” – BBC África, 2025)
Com base na notícia, é coerente afirmar que:
A)
A África não possui avanços tecnológicos.
B) Iniciativas tecnológicas locais têm contribuído para o
desenvolvimento social.
C)
O continente africano é totalmente dependente de tecnologia estrangeira.
D)
Startups africanas são raras e ineficazes.
6. (EF06GE03) Analise o mapa climático da África – IBGE.
Com base no mapa climático, é verdadeiro afirmar que:
A) O clima tropical é comum em áreas próximas à linha do Equador.
B)
O clima desértico está presente na região central do continente.
C)
O clima equatorial predomina no norte da África.
D)
O clima polar é característico da região sul da África.
7. (EF08GE04) Leia o Texto: “A Partilha da África e suas
consequências” (Revista História Hoje, 2025).
A referência a um artigo intitulado “A
Partilha da África e suas consequências” na Revista História Hoje em 2025
parece ser fictícia ou baseada em uma publicação muito recente e específica não
amplamente divulgada online.
Embora a busca não tenha encontrado um
artigo exato com esse título e data, a revista História Hoje (publicada pela
ANPUH) frequentemente aborda temas relacionados à história da África,
colonialismo e suas consequências, inclusive com um dossiê sobre o ensino de
história da África e discussões sobre descolonização em edições recentes.
O tema da partilha da África e suas
consequências é um tópico histórico amplamente estudado, e as discussões
geralmente abordam:
- Fronteiras Arbitrárias: A imposição de
fronteiras artificiais na Conferência de Berlim (1884-1885) que desconsideraram
as realidades étnicas e culturais dos povos africanos, unindo grupos rivais e
dividindo nações.
- Conflitos e Instabilidade: As
fronteiras arbitrárias geraram tensões internas e conflitos (guerras civis,
disputas étnicas) que persistem até hoje, dificultando a construção de nações
coesas e pacíficas após a independência.
- Exploração Econômica: A partilha
visava a exploração de recursos naturais e mercados para as potências
industriais europeias, resultando em dependência econômica e subdesenvolvimento
em muitos países africanos.
- Legado Colonial: O legado do
colonialismo continua a impactar a África, manifestando-se em disparidades de
desenvolvimento, dependência econômica e desafios persistentes à
autodeterminação.
Portanto, um artigo com esse título
provavelmente exploraria essas temáticas à luz de pesquisas históricas
contemporâneas, enfatizando a persistência dos impactos do neocolonialismo na
África atual.
A partir do texto, pode-se afirmar corretamente que:
A)
As fronteiras africanas foram definidas respeitando as etnias locais.
B) A Partilha da África gerou conflitos étnicos duradouros.
C)
A colonização europeia contribuiu para a estabilidade política africana.
D)
A divisão territorial foi feita por líderes africanos.
8. (EF08GE06) Observe a imagem: Vista aérea de Lagos, Nigéria (National Geographic):
Com base na imagem e no processo de urbanização africano, é
coerente afirmar que:
A)
As cidades africanas não enfrentam problemas de infraestrutura.
B)
Lagos é uma cidade rural com baixa densidade populacional.
C)
A maioria das cidades africanas é planejada e sustentável.
D) A urbanização acelerada tem gerado desafios urbanos
significativos.
9. (EF07GE04) Observe o mapa econômico da África.
Com base no mapa é correto afirmar que:
A) Chade é o país com maior produção
mineral.
B) O principal produto da Líbia é o ouro.
C)
Mauritânia se destaca pela produção e ferro.
D) Gabão é rico em jazidas de gás mineral.
10. (EF09GE03) Leia o texto: “Conflitos no Sudão e seus
impactos humanitários” – Al Jazeera, 2025.
A guerra no Sudão, iniciada em abril de 2023, representa um dos mais graves conflitos contemporâneos do continente africano. O embate ocorre entre as Forças Armadas Sudanesas, lideradas pelo general Abdel Fattah al-Burhan, e as Forças de Apoio Rápido (RSF), comandadas pelo general Mohamed Hamdan Dagalo. Ambos os grupos disputam o controle político e militar do país desde o colapso do governo civil após o golpe militar de 2021.
As raízes desse conflito são profundas e históricas, ligadas a disputas étnicas e à competição por recursos naturais, agravadas por processos de desertificação que afetam vastas regiões do país. A escassez de água e terras férteis intensificou tensões entre comunidades, criando um ambiente propício para o surgimento de milícias armadas e confrontos violentos.
A atual guerra desencadeou uma crise humanitária de grandes proporções. Milhões de sudaneses foram forçados a abandonar suas casas, resultando em deslocamentos internos e fluxos de refugiados para países vizinhos, como Chade, Etiópia e Egito. Muitos desses deslocados enfrentam condições precárias, com acesso limitado a abrigo, alimentação e assistência médica.
A violência tem sido brutal e sistemática. Relatos de ataques a civis, saques, tortura, execuções sumárias e violência sexual contra mulheres e crianças são frequentes. A guerra transformou áreas urbanas e rurais em zonas de combate, destruindo infraestruturas essenciais como escolas, hospitais e redes de abastecimento.
O sistema de saúde sudanês colapsou sob o peso do conflito. Hospitais foram atacados ou abandonados, há escassez crítica de medicamentos e profissionais de saúde, e surtos de doenças como cólera e dengue se espalham rapidamente. A falta de saneamento básico e água potável agrava ainda mais a situação, elevando as taxas de mortalidade por doenças tratáveis.
A fome é outro aspecto alarmante da crise. Interrupções nas cadeias de suprimentos, bloqueios de estradas e a destruição de plantações e estoques alimentares deixaram milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar severa. As inundações sazonais, somadas ao conflito, dificultam ainda mais o acesso a alimentos e assistência humanitária.
A vulnerabilidade dos civis é extrema. Muitos vivem sob constante ameaça de violência, sem proteção ou apoio institucional. A violência sexual tem sido usada como arma de guerra, deixando marcas profundas nas comunidades afetadas.
O impacto do conflito ultrapassa as fronteiras do Sudão. O fluxo de refugiados pressiona os sistemas de saúde e segurança dos países vizinhos, ampliando as crises regionais. A instabilidade política e militar no Sudão também ameaça desestabilizar o Chifre da África, uma região já marcada por tensões geopolíticas e desafios humanitários.
Em resumo, a guerra no Sudão é um
retrato trágico das consequências de disputas prolongadas por poder, recursos e
identidade étnica. A resolução desse conflito exige esforços coordenados da
comunidade internacional, apoio humanitário urgente e um compromisso genuíno
com a paz e a reconstrução do país.
A guerra no Sudão, iniciada em abril de 2023, entre as Forças Armadas Sudanesas e as Forças de Apoio Rápido (RSF), provocou uma grave crise humanitária, com milhões de deslocados, colapso do sistema de saúde e insegurança alimentar. Diante desse cenário, é verdadeiro afirmar que:
A)
O
conflito sudanês tem origem exclusivamente em disputas religiosas entre grupos
extremistas, sem relação com fatores ambientais ou étnicos.
B)
A violência contra civis, incluindo saques e violência sexual, tem
sido amplamente documentada como estratégia de guerra.
C)
O
sistema de saúde do Sudão permanece funcional, com hospitais operando
normalmente e controle de surtos infecciosos.
D)
A
guerra no Sudão não afeta países vizinhos, pois os deslocados permanecem dentro
do território nacional.
1. A
2. C
3. C
4. D
5. B
6. A
7. B
8. D
9. C
10. B
ATIVIDADES COMPLEMENTARES SOBRE CONTINENTE AFRICANO:
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