ENSINO MÉDIO
ATIVIDADE 16
Objeto de
Aprendizagem: Urbanização
Objetivos:
- Compreender o processo histórico de formação das cidades.
- Compreender que as cidades têm formas e funções e refletem as desigualdades e as relações entre os espaços.
- Identificar e analisar as diferenças entre o processo de urbanização ocorrido nos países desenvolvidos e nos países subdesenvolvidos.
- Perceber como o processo de urbanização tem ocorrido de maneira bastante desigual entre as diferentes regiões do mundo.
- Identificar e refletir sobre os problemas urbanos gerados pelo processo de urbanização.
- Compreender e analisar rede e hierarquia urbana.
- Diferenciar e analisar metrópoles, megacidades e cidades globais.
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GRÁTIS!
1- Descreva,
sinteticamente, as principais características das organizações urbanas da
Antiguidade.
2- Com a
expansão do feudalismo, as cidades europeias passaram por um longo período de
retrocesso e decadência. Explique por que isso ocorreu.
3- Explique a
relação entre urbanização e industrialização.
4- Selecione
palavras-chave que caracterizem o processo de urbanização:
a) nos países
desenvolvidos;
b) nos países
subdesenvolvidos.
5- Nos países
subdesenvolvidos, a transferência em massa de trabalhadores do campo para as
cidades foi geralmente desencadeada por vários fatores repulsivos que levaram
boa parte da população rural a abandonar o campo. Identifique esses fatores.
6- Cite alguns
problemas urbanos decorrentes do crescimento desordenado das cidades nos países
subdesenvolvidos.
7- Defina rede
urbana. Dê exemplos de redes urbanas mais densas e articuladas e de redes menos
expressivas.
8- Cite os
fatores que estabelecem uma hierarquia urbana.
9- Diferencie:
a) cidades
globais;
b)
megacidades.
10- Analise a tabela.

a) O que
ocorreu com o número de cidades com mais de 5 milhões de habitantes ao longo do
período representado?
b) Há
diferença, em relação a esse fenômeno, entre os países desenvolvidos e
subdesenvolvidos? Justifique sua resposta.
c) Explique a
estabilização urbana nos países desenvolvidos.
11- Leia o
texto e responda às questões a seguir.
O desafio das megacidades
As megacidades são mais do
que apenas grandes cidades. Suas dimensões proporcionam novas dinâmicas e uma
diferente complexidade e simultaneidade de fenômenos e processos — físicos,
sociais e econômicos. Elas também são palco de interações intensas e intrincadas
entre diferentes processos demográficos, sociais, políticos, econômicos e
ecológicos. Naquelas que apresentam períodos de elevado crescimento econômico
surgem frequentemente oportunidades consideráveis, bem como fortes pressões no
sentido de mudanças, geralmente acompanhadas por degradação ambiental. No mundo
em desenvolvimento, as megacidades tendem a crescer mais rapidamente do que o
dimensionamento de suas infraestruturas o permitiria. Essa expansão
descontrolada pode originar grandes volumes de tráfego, elevadas concentrações
industriais e sobrecargas ambientais; pode desregular e inflacionar os mercados
imobiliários, levar a um planejamento habitacional deficiente e, em alguns
casos, originar o convívio lado a lado de situações extremas de pobreza e
riqueza, promovendo tensões sociais. As megacidades caracterizam-se por uma
enorme diversidade demográfica. Nelas coexistem com frequência grupos de várias
etnias, comunidades e estratos sociais com diferentes raízes culturais e
estilos de vida. Devem ainda ser consideradas as variações de crescimento
econômico, a polarização social, a qualidade das infraestruturas e de
intervenção pública. Tal escala e dinamismo, a complexa interação de processos
e a concentração absoluta de capital humano tornam as megacidades incubadoras
de enorme crescimento e inovação. Elas são os focos da globalização, bem como
os motores para o desenvolvimento; é nelas que se encontra um vasto leque de
capacidade e de potencial humano, criatividade, interação social e diversidade
cultural. Contudo, para muitos moradores das megacidades, sejam eles ricos ou
pobres, a qualidade de vida é habitualmente reduzida. A poluição do ar, da água
e dos solos, as deficiências nos abastecimentos de água e de energia, o
congestionamento do tráfego, os problemas de saúde ambiental, a exiguidade dos
espaços verdes, a pobreza e a má nutrição, a segurança social e os problemas de
segurança pública e social resultam em várias preocupações e restrições aos
habitantes.
a) O que são
megacidades? Cite algumas delas.
b) Devido ao
crescimento desordenado de muitas megacidades, seus habitantes convivem com
diferentes problemas. Descreva alguns deles.
c) De acordo
com o texto, as megacidades são “os focos da globalização”. Explique por quê.
d) Em sua
opinião, quais desafios as megacidades precisam superar? Elabore um texto
argumentativo, expressando suas ideias sobre esse tema e, depois, apresente-o
aos colegas da sala.
GABARITO
1.
Localizavam-se próximo aos rios, eram governa- das por reis, havia
diferenciação das tarefas comunitárias entre os sacerdotes, artesãos,
ferreiros, agricultores, pastores e escravos; possuíam uma clara segregação em
seu espaço interno, pois os grandes templos ficavam na parte mais central, onde
também moravam as pessoas mais influentes, política e economicamente.
2.
No modo de produção feudal a economia se voltou para o interior dos feudos,
onde os alimentos, roupas, ferramentas eram produzidas e também consumidas.
Essa economia autossuficiente, intrafeudal, sem mercados externos, restringiu
muito as atividades comerciais, diminuindo a importância econômica e política
até então exercida pelas cidades.
3. O
crescimento da população urbana (urbaniza-(ão) se tornou mais intenso com o
processo de industrialização Iniciado no continente europeu. Isso porque, com o
desenvolvimento da indústria, um grande contingente de camponeses abandonou o
campo para ocupar postos de trabalho nas indústrias das cidades.
4.
a) Nos países desenvolvidos: Revolução Industrial, século XVII e XIX,
indústria, comércio, serviços, revolução agrícola, deterioração das cidades.
b)
Nos países subdesenvolvidos: industrialização tardia, século XX, êxodo rural,
urbanização intensa e homogênea.
5.
Péssimas condições de vida no campo; aumento da concentração fundiária, falta
de apoio técnico e financeiro aos pequenos produtores, baixa produtividade das
lavouras e dificuldades econômicas.
6.
Entre alguns fatores estão a formação de loteamentos e bairros periféricos
distantes, a falta ou precariedade de infraestrutura e serviços básicos, a
construção de casas e formação de bairros em áreas de risco, como nas encostas
de morros e nas várzeas fluviais.
7. A
rede urbana se forma, com a interligação de um conjunto de cidades, pelos
sistemas de transportes e comunicações, por meio dos quais circulam fluxos de
pessoas, mercadorias, informações, capitais. As redes urbanas mais amplas e
mais dinâmicas são encontradas nas regiões mais industrializadas e urbanizadas
dos países desenvolvidos, como no nordeste e na costa oeste dos Estados Unidos
e no sudeste do Japão. As redes urbanas menos expressivas são encontradas em
outras áreas de grande concentração urbano-industrial, como exemplo as redes de
cidades polarizadas por São Paulo (Brasil), Buenos Aires (Argentina), Cidade do
México (México, Mumbai (Índia) e Jacarta (Indonésia). Muitos outros países
subdesenvolvidos, com economias agrárias e reduzida taxa de urbanização,
apresentam redes urbanas incipientes e desarticuladas.
8.
Aposição de uma cidade na hierarquia urbana de- pende do papel que ela
desempenha como centro polarizador, influenciando uma área maior ou mentos
oferecidos, como centros hospitalares e financeiros, universidades, institutos
de pesquisa.
9.
a) Cidades globais: o conceito de cidade global expressa uma ideia qualitativa,
que procura mostrar a importância e a influência política, econômica,
financeira e tecnológica.
b)
Megacidades: as megacidades são definidas estritamente pelo critério
quantitativo, ou seja, pelo contingente demográfico. Segundo o conceito utilizado
pela Organização das Nações Unidas (ONU), megacidades são cidades com mais de
10 milhões de habitantes.
10.
a) À quantidade de cidades com mais de 5 milhões de habitantes, de modo geral,
aumentou.
b)
Sim, pois em 60 anos houve o aumento de apenas 3 cidades nos países
desenvolvidos, enquanto nos países subdesenvolvidos houve aumento de 20 cidades
nesse mesmo período.
c)
Nos países desenvolvidos as migrações do campo para as cidades já reduziram
muito, e a taxa de urbanização tende a se estabilizar em torno de 80% a 90%. A
população urbana continua aumentando devido ao crescimento natural da população
urbana e à imigração, mas em ritmo lento.
11.
a) As megacidades são definidas estritamente pelo critério quantitativo, ou
seja, são aglomerações urbanas com mais de 10 milhões de habitantes, como Nova
York, Tóquio, La- gos e São Paulo.
b)
Grandes volumes de tráfego, elevadas concentrações industriais e sobrecargas
ambientais; desregulação e inflação dos mercados imobiliários, planejamento
habitacional deficiente, situações extremas de pobreza e riqueza, tensões
sociais.
c)
As megacidades, devido a sua escala e dinamismo, possuem uma complexa interação
de processos e concentram o capital humano, que as tornam incubadoras de enorme
cresci- mento e inovação, que criam um vasto leque de capacidade e de potencial
humano, criatividade, interação social e diversidade cultural. d) Resposta
pessoal.
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